domingo, 3 de agosto de 2014

ELA É ASSIM..

discretamente ousada. os brilhos que trama no olhar
atiçam o insecto em mim latente.
às vezes sorri com a mão pelo meu rosto que não sente.
se lhe sigo a pena por vias doces, às doces frutas, 
que braços são os meus, sempre longe da ramagem?
ela passa mas, qual nuvem, é urgência e é fumaça.
andarilha como o vento. vaga como o perfume.
e molda, com ausência, com desleixo, a alma da paisagem.
acúleo nos cascos do meu tempo.


 

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