terça-feira, 6 de maio de 2014

QUANDO VÔCE VEM..

 Destilo poesia, versos estanques, no cio

A quem fez meu coração cativo, me amarrou
Nesta prisão onde até teus álibis silencio
Já que sei de cor, onde teu caminhar te levou

Se chegas, produzes um arco Iris em mim
Tua ausência rascante é depressa suprida
O nevoeiro se esvai, viçando nosso jardim
Brilham olhos tristes, esquecem a dor sentida

Sai recolhendo os pedaços, na casa abandonada
Exorciza os fantasmas que arrastam correntes
Na solidão das noites, pensamentos dolentes

Viajam ate você, olhos perdidos no nada
Veias cantam poemas, falam desta saudade
Ao entrar pela porta, os versos viram verdade

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