Destilo poesia, versos estanques, no cio
A quem fez meu coração cativo, me amarrouNesta prisão onde até teus álibis silencio
Já que sei de cor, onde teu caminhar te levou
Se chegas, produzes um arco Iris em mim
Tua ausência rascante é depressa suprida
O nevoeiro se esvai, viçando nosso jardim
Brilham olhos tristes, esquecem a dor sentida
Sai recolhendo os pedaços, na casa abandonada
Exorciza os fantasmas que arrastam correntes
Na solidão das noites, pensamentos dolentes
Viajam ate você, olhos perdidos no nada
Veias cantam poemas, falam desta saudade
Ao entrar pela porta, os versos viram verdade

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