DAMA DE VERMELHO
Quando pensaste ter um grande amor
Foi enganado pela paixão e luxúria
No veneno daquela boca um céu em volúpias
Lábios sedutores que causaram tanta dor
As entranhas invadidas pela indecência
Veias dilatadas pela ânsia do prazer
Belo corpo e disseste eis a glória de um viver
A flor do ópio exalou toda a hipocrisia
Dama de vermelho com seus esmeros
Fogos de artifício, tão passageiros...
Razão de teu imenso desespero
Agora achas que o destino é trapaceiro
Do jeito que a queres também quero
Mas ela pertence ao mundo inteiro!

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