terça-feira, 28 de outubro de 2014

ESCOLHI VÔCE PARA AMAR..

Os dias vão passar..., não vou contá-los.
Questionar a realidade que não larga o papel; confunde o céu.
Há momentos que para seguir é vital parar, mas sem estagnar.
Não há um só dia que eu não chore poesia

Não nasce um por do sol sem antes eu me vestir de verso
Não cai uma gota de chuva sem antes eu ter vertido minha saudade no universo.
Nalgum momento entre; palavras de amor que precipitam de minha boca;
e lágrimas que fazem nadar uma folha, sua música ainda soa em mim.

Ainda que a saudade seja a melodia desse momento, eu não lamento.
Ainda assim seguirei amando seu amor; eis o meu intento.
Ainda que o último Oasis seque desnudando a dor desse amor.
Ainda assim serei um resquício encoberto pela nuvem que envolve a textura de sua cor.

Tal qual vapor que adentra a nuvem e faz chover;
Eu renascerei como lembrança dentro de teu ser
Te amarei desde o amanhecer até a chegada do anoitecer.
Tudo porque para amar eu escolhi você.

 

O VENTO QUE NÃO AMOU A SOMBRA QUE AMAVA.

E à sombra sonhava...
Sonhava em ser sonho
Um sonho perene mais sonhado pela mente de que a sombra amava.

E à sombra sonhava...
Sonhava em ser sono
Um sono breve, mais um sono que beijava os olhos de quem à sombra amava.

E à sombra sonhava...
Sonhava em ser vento
Um vento que passava, mas que de leve abraçava o corpo de quem à sombra amava.

E na realidade à sombra foi
sonho, sono e vento
Adormeceu com quem amava
Sonhou com quem  amava

Enquanto quem à sobra amava, de mancinho foi embora com o mesmo vento que seu corpo tocava

E quem a sombra amava partiu com o vento que partiu o coração da sobra que amava.

PEDIR ISSO É LOUCURA.

Tu és a perfeita conjuntura
Literatura e pintura
Ah...  Tu és a mais perfeita gravura
A postura imutável desse amor forjou boa estrutura
 E hoje não há mais ruptura
A vontade de cuidar desfez toda e qualquer clausura
E refez o caminho pleno de doçura
  Que culmina na realidade sem desventura
Aqui nesta folha deixo lavrada uma poesia sem rasura
E mais que uma leitura no fim dela desejo...
Seu amor como assinatura
Pedir isso é loucura?

TUA ESSÊNCIA MINHA SOBREVINCIA..

Teu amor em mim
Forja a paciência.
Para que eu possa resistir sua ausência.
O átomo de amor bivalente tu trazes a existência
Fazendo-me flanar em tua doce cadência.
Não permitirei nenhuma interferência!
Pois em tua essência
nasceu minha sobrevivência.
Até o planeta com toda excelência 
se torna evidência.
Desse amor tudo que desejo é a  eterna sequência.
Pois depois que te encontrei descobri...
Nada é coincidência.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DESPIDO DE AMOR.

Nu!
Despido …
Sentimentos caídos
Pedra fria
O que sou?
Um corpo inacabado
Inabitado …
Onde mora o amor?
Vazio …
Inócuo
Memórias perdidas!
No pantanal dos sentidos
Onde reina a dor
E a obscuridade da desilusão!

ABRAÇA-ME

Abraça-me...
Enquanto a lua não dorme
E o sol faceiro acorde
E te leve pra longe de mim
Deixa-me sentir seu calor
Na paz do seu abraço
Numa magia sem fim.

Beija-me...
Quando o sol se levantar
Faça-me juras de amantes
Deixa-me sentir seu gosto
Impregnado na boca
Pra que na saudade louca
Te sinta junto de mim.

E quando a tarde cair
Quase louca de saudade
Eu te busco e te preciso
Você volta para meu colo
A lua acende o sorriso
A noite sonda indiscreta
E o nosso amor... Assim
se completa.

domingo, 19 de outubro de 2014

TALVEZ.

Talvez não ser,
é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando
o meio dia com uma
flor azul,
sem que caminhes mais tarde
pela névoa e pelos tijolos,
sem essa luz que levas na mão
que, talvez, outros não verão dourada,
que talvez ninguém 
soube que crescia
como a origem vermelha da rosa,
sem que sejas, enfim,
sem que viesses brusca, incitante
conhecer a minha vida,
rajada de roseira,
trigo do vento,

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...

terça-feira, 14 de outubro de 2014

LUZ DOS MEUS OLHOS..

Sinto que me amas,
como te amo, também.
Quando partires me chama,
que contigo irei, meu bem.

Teus olhos e teu sorriso,
são para mim esperança.
Tua voz é o paraíso,
do meu sonho de criança.

Tu és a luz dos meus olhos,
que cedo se apagará,
desta noite tão calma,
saudade, o que restará.

É VÔCE

Você me faz acreditar
Que o sorriso ainda existe
Que juntos podemos sonhar
Que ao amor nada resiste

A dor passa e vem a alegria
Tristeza se transforma em poesia
O amor passa a ser nosso guia
Damos vida à nossa fantasia

Você me fez voltar a viver
A esperança em mim fez renascer
Em ter novamente um par

Você me fez entender
Que de mãos dadas podemos viver
O presente do verbo amar.

Jorge Luiz Vargas

sábado, 4 de outubro de 2014

Na palma da minha mão

Na palma da minha mão 
há o reflexo lapidado de um olhar,
desse olhar que se perde 
no interstício da alma minha,
há um tudo e um nada, como a vida que desliza 
na ponta da asa de uma gaivota cega

Na palma da minha mão 
há um sonho, uma estrela dançante
num olhar gotejante 
de corpúsculos cristalinos de sal, 
torrente fluindo num pedaço de mar
do teu mar, pertinho de ti

Na palma da minha mão
tatuado a lume e lágrimas,
há um diamante, enobrecido pelo tempo
um tempo vão… forçado… o teu

Na palma de uma mão
na lonjura das vagas marinhas, sem nexo…
há um olhar vazio….. falho de algo...
de mim
 

Seus olhos são as sementes que faz o nosso amor renascer

 Sonhos que refletem as cores de nossas vidas, de nossos pensamentos

Pintam-se as telas de nossas faces, nesse lindo espelho construído pelo olhar

Seus olhos são sementes que faz o nosso amor renascer, o sentimento dorme com as madrugadas, se despertando no amanhã.

As vozes do silêncio apropriam-se da verdade, os gritos se manifestam em solidão

Nos sentimentos estão àqueles segredos que se envolvem com o desvendar

Uma beleza que flutua no encontro onde os ventos se silenciam

As palavras deslizam suavemente, se buscam nas ondas vividas pelo azul oceano do nosso amor


 

LABIOS E BEIJOS MOLHADOS.

Naquele oceano, onde o azul se prolifera no infinito.
Um silêncio que se perde nos encantos do amanhecer 
A procura dos instantes que se perdeu dos momentos
Uma sintonia que nos chamam

Beijos molhados, seduzidos pela paixão
Ficou a ternura pelas faces da solidão 
Algos que se resguardam regando-se no entristecer.
Flores que tecem de uma essência intocável 

Lágrimas que procuram os leitos da saudade
Lábios que choram a ausência de nossos beijos
Um viver que compõem nossas almas
Na essência desse nosso lindo amor